Técnica de Estimulação Cerebral pode reverter os efeitos do Mal de Alzheimer
O mal de alzheimer
Conforme o Ministério da Saúde, alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal. Se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. O alzheimer instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer. Além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas.
Todavia, os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares podem encarregar-se de detalhes relativos à aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.
Técnica de estimulação do cérebro ‘reverte’ efeitos de Alzheimer
A doença degenerativa, até o momento, era considerada irreversível pela medicina. Entretanto, uma pesquisa recente desenvolvida na University of Toronto, está usando uma técnica conhecida como Estimulação Cerebral Profunda para buscar novos resultados.
A técnica envolve a aplicação de eletricidade em certas regiões do cérebro. Por isso, A Estimulação Cerebral vem sendo usada em pacientes com Mal de Parkinson, Síndrome de Tourette e depressão. Contudo, não se sabe ainda com precisão como a técnica funciona.
Sabe-se ainda menos sobre que papel a estimulação do cérebro poderia ter sobre o Mal de Alzheimer.
No Mal de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. Nela funciona o centro de memória, convertendo memória de curto prazo em memória de longo prazo. Dessa forma, danos a essa região produzem alguns dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer: perda de memória e desorientação.
Por isso, nos estágios finais da condição, células morreram ou estão morrendo em todo o cérebro.
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento de 5% e, outro, 8%.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil.
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