Transtorno Passivo-Agressivo
O que é transtorno?
Pessoas com o transtorno passivo-agressivo expressam suas emoções negativas, de forma sutil, através de suas ações. A pessoa com a personalidade passiva agressiva não lida com suas atitudes, ou seja, age de uma forma agressiva indiretamente.
Desse modo, a pessoa invés de expressar seus sentimentos contrários à uma situação, expressa sua insatisfação através de ações. A procrastinação ou o ato de não realizar o que foi pedido ou sugerido, são exemplos dessas ações.
Assim, o indivíduo com o quadro quando não aceita a situação, prefere não expor sua opinião, mas, sim, procurar meios de “sabotar” a situação.
Ao longos dos anos, o diagnóstico do transtorno passivo-agressivo sofreu diversas mudanças e, até nos dias atuais, o quadro é controverso.
Sinais e sintomas do Transtorno Passivo-Agressivo
Os principais sintomas e sinais do comportamento passivo-agressivo incluem:
- Ser hostil em relação aos pedidos de outras pessoas.
- Atrasar intencionalmente ou cometer erros ao lidar com os pedidos de outras pessoas.
- Ter um comportamento cínico, pessimista e, até mesmo, agressivo.
- Sentir que está sendo subestimado ou enganado o tempo inteiro.
O comportamento passivo-agressivo pode ser, também, sintomas de outros transtorno mentais.
Causas do Transtorno Passivo-Agressivo
As causas do transtorno passivo agressivo não são conhecidas. Todavia, alguns fatores biológicos e ambientais podem influenciar o desenvolvimento do quadro.
Vale ressaltar que, até mesmo, o diagnóstico sobre o quadro não está concreto, sofrendo alterações de classificação nas edições do DSM.
Há pessoas e profissionais que dizem que o transtorno é individual, ou seja, não está ligado com outros transtornos. Enquanto isso, outros grupos afirmam que o comportamento passivo -agressivo é, na verdade, um sintoma de transtornos como:
- Transtorno de Personalidade Narcisista.
- Transtorno de Personalidade Borderline.
- Depressão.
- Transtorno Bipolar.
- Transtorno de Conduta.
Ademais, indivíduos que fazem usos drogas e substâncias, como álcool, podem ter maiores chances de apresentar o quadro.
Por fim, é comum que as pessoas, que têm o diagnóstico do transtorno passivo-agressivo, têm os sinais desde o período da infância.
Tratamento
O tratamento do transtorno passivo-agressivo é, ainda, pouco estudado e desenvolvido. Em razão disso, o quadro tem resultados positivos, normalmente, quando estão associados com quadros subjacentes.
Por conseguinte, a pessoa pode procurar um psicoterapeuta e/ou um profissional da saúde mental, como um psiquiatra.
A psicoterapia pode ajudar a pessoa a lidar melhor com os sintomas e entender seus gatilhos. E, consequentemente, melhorar a qualidade de vida. A psicofarmacologia pode ser indicada em alguns casos. Os remédios podem oferecer auxílio farmacológico para o tratamento do paciente.
Além disso, há algumas coisas mais simples que a pessoa pode fazer, diariamente, para amenizar as consequências do transtorno passivo-agressivo, que são:
- Identificar as possíveis razões do comportamento.
- Estar ciente do seu quadro.
- Pensar, de forma clara, antes de agir.
- Ser honesto com os outros e expressar seus sentimentos de forma saudável.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil
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