Pandemia: efeitos psicológicos negativos e dicas para buscar superação
Com a disseminação da doença denominada de COVID-19 pelo mundo e o decreto de quarentena estabelecido nos países afetados, os reflexos da pandemia podem atingir não só o corpo, mas também a psiquê do ser humano. Noutras palavras, a pandemia afeta, necessariamente, a saúde mental. E você, sabe como se manter saudável no meio de tantas incertezas causadas pela pandemia?
Os efeitos que uma doença de grande proporção podem ter sobre o psicológico de alguém são preocupantes.
Convém lembrar que a incerteza e angústia são sentimentos que estarão sempre em nossas mentes, caso não saibamos controlar pensamentos e filtrar o nosso imaginário, que, às vezes, pode nos pregar peças.
Sendo assim, aprender a lidar com os sentimentos e compreender de maneira realística – sem suposições e teorias, o que está acontecendo, é crucial para passar por essa fase conturbada. E, claro, mantendo a sua saúde mental preservada.
É necessário cuidar não somente do corpo, mas também levar a sério o risco que a mente corre por falta de atenção especial.
Manter-se conectado com família e amigos, diminuir a leitura de notícias sobre a pandemia e participar de atendimentos online de terapia e são algumas dicas de como podemos prezar por nossa saúde mental.
Neste artigo, apresentamos:
- entenda o que é pandemia;
- quais os principais efeitos da pandemia na saúde mental?;
- dicas para buscar superação no período da pandemia;
- como cuidar da saúde mental durante a pandemia?;
- conexão mente-corpo: qual a relação com saúde mental e a pandemia? e
- o segredo é o equilíbrio.
Entenda o que é pandemia
Uma pandemia é um surto global de uma doença. Existem muitos exemplos na história, sendo a mais recente a pandemia da Covid-19, declarada como tal pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020.
As pandemias são geralmente classificadas como epidemias primeiro, que é a rápida disseminação de uma doença por uma ou mais regiões.
O surto de Zika vírus que começou no Brasil em 2014 e atravessou o Caribe e a América Latina foi uma epidemia, assim como o surto de Ebola na África Ocidental, que durou de 2014 a 2016.
Assim como outras doenças, a Covid-19 começou como uma epidemia na China, antes de percorrer o mundo em questão de meses e se tornar uma pandemia.
Entretanto, as epidemias nem sempre se tornam pandemias, e nem sempre é uma transição rápida ou clara. Por exemplo, o HIV foi considerado uma epidemia na África Ocidental por décadas antes de se tornar uma pandemia no final do século XX.
Agora, graças aos avanços da medicina moderna, o HIV é considerado endêmico, o que significa que a taxa da doença é estável e previsível em certas populações, de acordo com a American Medical Association.
Diferença entre epidemia e pandemia
Como dito anteriormente, a epidemia é definida como a rápida disseminação de uma doença por uma ou algumas regiões.
A epidemia a nível municipal é aquela que ocorre quando diversos bairros apresentam certa doença, a nível estadual, quando diversas cidades registram casos e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões do país.
Já a pandemia, em uma escala de gravidade, é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se estende a níveis mundiais, ou seja, se espalha por diversas regiões do planeta, como é o caso da Covid-19.
Pandemia de coronavírus no Brasil
No Brasil, em 26 de fevereiro, o Ministério da Saúde afirmou que o primeiro caso de coronavírus estava confirmado. O senhor de 61 anos, morador de São Paulo, viajou para a Itália em 9 de fevereiro, retornando no dia 21 do mesmo mês.
No dia 29 de fevereiro, o segundo caso de coronavírus também foi confirmado em SP, sendo hoje o estado com maior números de casos.
Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e Minas Gerais estão entre os estados com mais casos confirmados no país.
Pandemia de coronavírus no mundo
A doença parece ter se originado em um mercado de frutos do mar em Wuhan, na China, onde animais selvagens e exóticos, incluindo marmotas, pássaros, coelhos, morcegos e cobras, são comercializados ilegalmente.
Sabe-se que os coronavírus saltam de animais para seres humanos, portanto, acredita-se que as primeiras pessoas infectadas com a doença a contraiam com o contato com animais vendidos no comércio ilegal.
Em 21 de janeiro, o escritório da OMS no Pacífico Ocidental disse que a doença também estava sendo transmitida entre seres humanos – evidência disso depois que a equipe médica foi infectada pelo vírus.
Desde então, as evidências de transmissão generalizada de seres humanos para fora da China foram bem estabelecidas, dificultando muito a chance de conter a disseminação do vírus.
Quais os principais efeitos da pandemia na saúde mental?
Tendo em vista a pandemia do novo coronavírus, é natural que a situação gere algumas emoções desagradáveis, como por exemplo:
Ansiedade
Os medos sobre a COVID-19 podem causar danos emocionais, especialmente se você já vive com um transtorno de ansiedade.
Para muitas pessoas, a incerteza em torno do coronavírus é a coisa mais difícil de lidar, e como consequência dessa incerteza, surge a ansiedade patológica. Não sabemos exatamente como seremos impactados ou quão ruins as coisas podem ficar, ainda que já não estejam boas.
Isso contribui para que exista um aumento significativo de pessoas com níveis anormais de ansiedade, e muitas vezes, não diagnosticada por profissionais, já que algumas pessoas não têm conhecimento sobre psicoterapia, terapia online e atividades que ajudam no combate à ansiedade.
Medo de morrer
É normal que as pessoas não tenham pensamentos agradáveis em relação à morte. Entretanto, tendo em vista o cenário em que vivemos, esse medo pode se agravar. Não só o medo da própria morte, mas também o medo de perder entes queridos.
Por isso, é importante procurar se distrair com diversas atividades que podemos fazer em casa (como assistir a filmes e séries, fazer exercícios físicos e cozinhar) e, junto à isso, fazer psicoterapia online.
Solidão
Devido ao isolamento social, muitas pessoas que moram sozinhas estão passando pela quarentena sem a companhia de mais ninguém.
Sendo assim, a sensação de solidão pode se tornar um sentimento muito comum.
É importante que essas pessoas procurem sempre estar conectadas com amigos e familiares, por meio das redes sociais e, principalmente, das chamadas de vídeo.
Possuir esse tipo de interação é essencial para que o sentimento de solidão seja eliminado.
Depressão
Possivelmente, pessoas que já possuíam um diagnóstico de depressão, seja ele causado por problemas na família, trabalho ou pessoais, poderão ter seu quadro agravado por conta do novo coronavírus, já que muitos estão perdendo os empregos, tendo cortes nas suas remunerações e tendo que conviver 24 horas com a família, sem que isso tenha sido planejado.
Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)
‘’O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à vida’’, assim define o Dr. Drauzio Varella.
No período da quarentena, por causa da pandemia, é muito comum que profissionais da saúde contraiam esse tipo de transtorno, pois vivem uma rotina de trabalho muito pesada, incluindo, infelizmente, algumas perdas.
Pandemia e as emoções
Todas essas emoções, consequentemente, trazem consigo comportamentos que não agregam em nada à nossa saúde mental.
Devido à pandemia, o confinamento domiciliar por períodos indefinidos e as ordens conflitantes entre os governos e as autoridades de saúde, sobre quais são as melhores soluções para enfrentar a pandemia, intensificam o sofrimento da população.
As emergências de saúde pública podem afetar a saúde – física e mental, a segurança e o bem-estar dos indivíduos, causando, por exemplo, insegurança, confusão e isolamento emocional.
Já os malefícios causados a comunidades inteiras, como perdas econômicas, fechamento dos locais de trabalho e das escolas e recursos inadequados para tratamento médico, também podem causar efeitos indesejáveis para uma pessoa.
Dessa forma, esses efeitos podem se traduzir em uma série de reações emocionais, entre elas, comportamentos não saudáveis, como:
- uso excessivo de substâncias que fazem mal à saúde (álcool, tabaco, açúcar e etc)
- sedentarismo;
- afastamento voluntário das pessoas que você ama, causando solidão e
- sentimento de angústia.
Além disso, entre essas reações, pode haver o sentimento de revolta, que resulta no descumprimento das diretrizes de saúde pública e no incentivo àqueles que vivem no seu ciclo social a tomarem atitudes que não respeitem as instruções que são recomendadas pelas autoridades.
Pesquisas sobre a pandemia
Uma extensa pesquisa em saúde mental em desastres, estabeleceu que o sofrimento emocional é onipresente nas populações afetadas – um achado que certamente ecoará nas populações afetadas pela pandemia de Covid-19.
Isso acontece porque as pessoas tendem a se sentir ansiosas e inseguras quando o ambiente muda. No caso de surtos de doenças infecciosas – como a pandemia de coronavírus, quando a causa, progressão da doença ou os resultados não são claros, crescem as fake news, o que não nos ajuda a preservar os sentimentos livres de pensamentos confusos.
Desse modo, sabemos que o nível de ansiedade aumentou significativamente quando ocorreu o surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).
Por exemplo, em Hong Kong, cerca de 70% das pessoas expressaram ansiedade sobre a contração da SARS e relataram acreditar que eram mais propensas a contrair a SARS do que a gripe comum.
Ademais, sentimentos comuns nesse período, a ansiedade e o medo relacionados à infecção podem levar a atos de discriminação. Pessoas de Wuhan foram alvejadas e culpadas pelo surto de COVID-19 por outros chineses e o povo chinês foi estigmatizado internacionalmente.
Pandemia e comportamentos sociais
Por isso, as respostas das pessoas ao medo e à intolerância à incerteza levam a comportamentos sociais negativos. A incerteza aumenta os sentimentos de alarme, resultando em comportamentos direcionados à redução de situações incontroláveis.
O efeitos psicológicos causados pela pandemia podem variar e, às vezes, podemos achar que alguns sentimentos ruins são benéficos para nós, como por exemplo, dormir demais e não procurar nem se animar em fazer nenhum tipo de atividade.
O descanso é bom, mas, em excesso, pode ter como resultado o sedentarismo.
Por um lado, comer excessivamente, dormir demais, procurar a todo momento por informações a respeito do assunto e fiscalizar a atitude de pessoas alheias – ou até mesmo de familiares, são alguns comportamentos inadequados que podem parecer inofensivos para a nossa saúde.
Por outro lado, a aparente falta do que fazer dentro de casa no período da quarentena – sentimentos diretamente opostos a quaisquer atividades práticas, também desencadeiam e agravam uma série de transtornos psicológicos para a saúde nesse momento de pandemia.
Dessa forma, mesmo cientes de que algumas emoções indesejadas são comuns e estão presentes na nossa nova rotina, é de suma importância não entrarmos em pânico e estarmos sempre instruídos.
Caso contrário, ações impensadas podem prejudicar ainda mais a contenção da infecção por COVID-19. Ter atenção, seguir com cautela as orientações de prevenção e manter a calma antes de tomar qualquer atitude, se torna crucial nesse momento.
Dicas para buscar superação no período de pandemia
Considerando o que foi posto anteriormente, atividades que estimulam a mente são muito importantes para distrair a cabeça do excesso de informações que recebemos nesse cenário de caos e nos ajudam a superar a dificuldade que está sendo para todo nós passar por essa pandemia.
Assim sendo, algumas atividades são recomendadas, como por exemplo:
Fazer alongamentos simples
Acordar cedo, levantar da cama e fazer um simples alongamento, pode fazer toda a diferença no seu dia e até mesmo para ter uma noite de sono mais agradável.
Trabalhar a respiração e esticar um pouco o corpo faz bem e não custa nada!
Reserve 5 minutos do seu dia logo após acordar para ativar os músculos e recomeçar a rotina com mais disposição e energia.
Também é recomendado que se estique o corpo e respire fundo antes de deitar na cama, para que assim, os músculos relaxem, o que nos ajuda a dormir melhor – principalmente para àquelas pessoas que sofrem com dores musculares.
Cozinhar
Passar um tempo cozinhando pode ser ótimo para colocar as coisas em ordem na cabeça e se distrair de notícias ruins!
Usar sua própria criatividade ou pegar algumas dicas na internet para testar novos sabores, é uma forma de espairecer e se manter ativo ao mesmo tempo.
Cozinhe para você mesmo, caso more sozinho, ou reúna a família para um café da manhã diferente, almoço ou jantar.
Essa é uma ótima oportunidade para manter todos juntos.
Ler um livro
Tirar um momento do dia para fazer uma leitura jamais será ruim e só trará benefícios!
Quando lemos, esquecemos por um tempo das preocupações e tormentos da vida, e podemos viajar para lugares incríveis por meio das histórias e da imaginação.
A leitura, de modo inegável, agrega conhecimento, amplia nosso vocabulário e auxilia na escrita.
Sejam eles livros de romance, ficção científica, suspense ou ainda, livros para estudos, passar um tempo lendo é sempre bom.
Assistir a filmes e séries
Aproveitar os vários canais de televisão que transmitem filmes de todos os gêneros, e navegar pelas redes de streamings em busca de uma nova série para maratonar, pode ser uma boa forma de garantir uma mente ativa e saudável.
A longa lista de produções audiovisuais que podemos encontrar na internet farão você passar horas e horas aproveitando filmes incríveis e ainda comendo uma pipoca!
Escreva sobre seus sentimentos
Isso mesmo! Escrever sobre seus sentimentos pode ser a melhor maneira de clarear as ideias e quem sabe até resolver efetivamente os problemas que antes pareciam não ter solução.
Transcrever os pensamentos, pode fazer com que você entenda melhor a situação pela qual está passando e encontre soluções para os conflitos que está enfrentando.
Como cuidar da saúde mental durante a pandemia?
Saúde mental é termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, e a ausência de transtornos psicológicos. Em seu sentido mais prático, essa saúde é zelar sempre pelo seu bem-estar com atitudes dinâmicas.
Estar com a, também chamada saúde psicológica ‘’em dia’’, é sobre sempre estar vigilante sobre os seus sentimentos.
Entretanto, sabemos que em tempos de pandemia, manter a mentalidade saudável se torna muito mais difícil do que em tempos comuns – o que também já não era fácil.
Se preservar atento a mudanças repentinas de humor, sentimentos que nunca vão embora ou até mesmo sensações que podem acarretar em danos ao corpo físico, como dores no peito e falta de ar, são exemplos de que algo não vai bem com a nossa mente, e a saúde mental está debilitada.
Assim como nos prevenimos de viroses, com vacinas e remédios, de doenças bacterianas, com antibióticos e mantendo os ambientes higienizados e limpos, de doenças de pele, utilizando filtro solar e roupas adequadas, devemos nos prevenir de doenças psicológicas.
Manter-se ativo, seja qual for a maneira, é a chave para uma mente sempre em ação e saudável, mesmo que dentro de casa por causa da quarentena e do isolamento social.
Praticar exercícios, assistir a filmes de seu interesse, ler livros e artigos, se divertir e priorizar o lazer, podem ser métodos de prevenção eficientes para combater os males que acometem a saúde mental nesse momento de pandemia.
Por isso, aqui estão algumas dicas sobre como cuidar da saúde mental durante a pandemia:
Evite o bombardeio de informações
Nada em excesso nos faz bem, inclusive, informações.
Estar permanentemente conectado às redes sociais e aos telejornais, provavelmente não o deixará mais tranquilo e poderia aumentar de forma desnecessária sua sensação de risco, nervosismo, medo e ansiedade.
Isso não quer dizer que você deva ficar alheio às notícias, pois elas são importantes e nos repassam instruções essenciais para nos prevenir, porém, não devemos passar o dia todo, nem procurar por informações novas toda semana.
Permita-se descansar um pouco.
Busque ajuda profissional: faça terapia online
Com um simples clique ou o toque de aplicativo, você pode ter acesso instantâneo a um terapeuta. O uso da web pode ser conveniente para muitas pessoas que se sentem confortáveis usando a Internet para fazer acompanhamento psicológico.
Aqui estão algumas respostas aos questionamentos mais frequentes daqueles que procuram a terapia online.
Quem pode fazer terapia online?
Qualquer pessoa que se sinta confortável, esteja disposta e tenha acesso à Internet e às plataformas digitais, como WhatsApp, Skype, Zoom e outros aplicativos que podem ser indicados pelo psicólogo, podem fazer terapia online.
O preço da terapia online é diferente?
O preço da terapia presencial e da terapia online pode variar de acordo com o que foi estabelecido pelo profissional com o paciente. Isso pode depender do número de atendimentos e de quanto tempo dura a sessão, por exemplo.
A terapia online é eficiente?
Cada tipo de terapia tem seus prós e contras, cabe ao paciente decidir qual melhor se adapta ao que ele necessita no momento.
Sendo assim, a terapia online pode ser mais eficiente que a presencial, em alguns casos.
Neste momento, já que o recomendado é não sair de casa, é super válido experimentar o modelo de terapia online.
Utilize a tecnologia para diminuir a distância das pessoas
Estar distante fisicamente das pessoas não quer dizer que você deva se afastar emocionalmente.
Sendo assim, utilizar a tecnologia e a Internet para se aproximar das pessoas que sentimos falta é a melhor opção. Por meio dos aplicativos e das redes sociais, podemos interagir com as pessoas que estão longe e fazer com que as distâncias pareçam menores.
Dessa maneira, a saudade e a sensação de isolamento podem se tornar mais fáceis de lidar.
Conexão mente-corpo: qual a relação com saúde mental e a pandemia?
Mesmo que às vezes possa não parecer, várias reações do nosso corpo estão diretamente ligadas ao estado da nossa mente, principalmente aquelas em que não sabemos o motivo e a origem.
Isso significa que nossos pensamentos, crenças e atitudes podem afetar positiva ou negativamente nosso funcionamento biológico. Em outras palavras, nossas mentes podem afetar a saúde de nossos corpos!
O que fazemos com nosso corpo físico (como nos alimentamos, o quanto nos exercitamos e até nossa postura) pode afetar a nossa saúde mental. Dessa forma, há uma complexa inter-relação entre nossas mentes e corpos já comprovada cientificamente.
Motivos e causas
Em momentos de desconforto, quando sentimos dores no peito, na cabeça ou no estômago, por exemplo, podemos achar que a origem da dor é a existência de algum problema no nosso corpo físico.
Entretanto, os sentimentos de angústia, estresse e medo, são exemplos de sensações que podem resultar em dores físicas e estão se tornando cada vez mais comuns devido à pandemia.
Segundo estudos feitos pelo Center for Mind-Body Medicine e pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, o cérebro, todos os órgãos e as respostas emocionais que temos, estão constantemente se comunicando.
Sendo assim, é possível concluir que nossa mente é capaz de influenciar diretamente nosso corpo, e por isso, precisamos dar atenção à nossa saúde mental, principalmente em momentos como esse.
O segredo é o equilíbrio
Conclusão: mesmo sabendo que é quase inevitável nos sentirmos ansiosos, estressados e apreensivos por causa da pandemia e das incertezas que ela traz, também é possível aprendermos a lidar bem com as limitações que nos foram impostas.
Afinal, elas são para o nosso bem.
Diante disso, é necessário equilibrarmos nossos pensamentos.
Quando os pensamentos negativos vierem – e sim, infelizmente eles virão, devemos procurar eliminá-los por meio das várias maneiras possíveis que conhecemos, maneiras essas, que nos trazem bem-estar.
Escutar música, assistir a um filme, ligar por chamada de vídeo para um amigo ou familiar que está distante ou colocar aquele treino que sua academia disponibilizou, são algumas das atividades que nos ajudam a eliminar os pensamentos negativos.
Por isso, sabemos equilibrar o bom e o ruim, pode ser a chave para atravessar essa fase difícil.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil
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