Idosos mais ativos socialmente sofrem declínio cognitivo e físico mais lento
É o que indica um estudo publicado no Journal of Health and Social Behavior, do qual participaram 1.667 pessoas com idade avançada.
Os participantes foram questionados sobre a freqüência com que se engajaram em atividades sociais – tais como visitar amigos e familiares -; assistiram reuniões ou visitaram clubes; ou ainda, participaram como voluntários em alguma comunidade nos últimos 12 meses. Aliás, responderam também a uma escala que media limitações físicas e cognitivas normalmente associadas à idade.
Os resultados demonstraram que idosos socialmente ativos desenvolvem limitações cognitivas e físicas mais lentamente do que aqueles com baixo engajamento em atividades sociais. Esta mesma relação se repete entre aqueles que, na juventude, não foram tão ativos. Mas começaram a se engajar em atividades sociais mais tarde.
Outros estudos já apontavam para a importância das interações sociais em nossa vida, especialmente em relação ao envelhecimento. A Psicologia indica que o mais importante não é a quantidade de amigos que possuem; mas sim, a qualidade destes.
Aos mais jovens, cabe estimular a preservação e desenvolvimento destes vínculos seguros e permeados de afeto entre os idosos.Já aos mais velhos, cabe valorizar o quanto for possível os vínculos existentes e abrir-se para a possibilidade de novas amizades ou outras atividades sociais.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil.
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