A Ginofobia: medo de mulheres
O que é?
O medo de mulheres é conhecido como ginofobia. O quadro pode ser caracterizado por apresentar um medo e uma aversão intensa às mulheres.
Em razão disso, a ginofobia pode ser definida como um tipo de fobia específica. Há diversos especialistas que afirmam que o termo surgiu para definir o medo que os homens tinham de serem humilhados pelo sexo feminino.
O medo, nas fobias, são desproporcionais e sem bases concisas. Em geral , não há um perigo iminente quando os sintomas são desencadeados.
Ademais, há outros termos que se assemelha ao quadro, como a misoginia. Todavia, a misoginia é classificada como o ódio por mulheres.
Além disso, o oposto de ginofobia é conhecido como androfobia , que é o medo ou aversão aos homens.
De acordo com estudos, é possível que as origens da ginofobia e a da misoginia estejam interligadas com as origens da sociedade.
Quais são os sintomas da Ginofobia?
Por se tratar de uma fobia específica o quadro apresenta sintomas semelhantes com os da ansiedade e do ataque de pânico. Os principais sintomas são:
- O medo, a aversão ou o terror intenso quando vê ou pensa em mulheres.
- A compreensão da irracionalidade do medo, mas a incapacidade de controlar os sintomas.
- As crises de ansiedade ficam intensificadas quando faz contato com mulheres.
- As dificuldades de realizar tarefas diárias e a prejudicação nas relações sociais.
- As manifestações físicas do pânico, como sudorese, diarreia, enjoos, taquicardia e, até mesmo, desmaios.
No quadro infantil, a ginofobia pode aparecer em forma de birras, de choros ou da recusa em deixar o pai ou qualquer outro homem se aproximar.
Causas da Ginofobia
Por se tratar de um medo irracional, o quadro é definido como uma fobia específica. Na maioria dos casos, a ginofobia é inofensiva, porém causa grande dificuldades na vida do indivíduo.
Desse modo, a ginofobia é uma condição crônica e, em algumas situações, pode afetar o rendimento familiar, profissional e social.
Por conseguinte, as causas exatas do surgimento da ginofobia, ainda, não foram encontradas. No entanto, as principais suspeitas sobre as causas do quadro são:
- Experiências ruins e traumáticas com mulheres: abuso mental, físico ou emocional, negligência, agressão física, assédio sexual e estupro.
- Fatores ambientais: o comportamento aprendido com os pais ou com as pessoas ao redor e influência da cultura e da sociedade que a pessoa está inserida.
- Fatores genéticos: pessoas que possuem parentes próximos com o quadro tem maiores chances de desenvolver a condição.
- Fatores neurobiológicos: mudanças na forma de funcionamento do cérebro.
Fatores de Risco
Primeiramente, os jovens são um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do quadro. Afinal, é comum que os sintomas aparecam durante a primeira infância, normalmente, aos 10 anos de idade.
Em segundo, as pessoas com membros da família que têm quadros de fobias ou transtornos de ansiedade são, também, mais propensas a contrair a condição.
Por fim, pessoas com temperamento sensível têm maiores risco de terem a ginofobia.
Tratamento da Ginofobia
Atualmente, não há um protocolo definido para o tratamento da ginofobia. Porém, o seu psicólogo ou psiquiatra pode indicar formas de terapia ou medicamentos para o controle dos sintomas.
Dessa forma, a terapia comportamental costuma ser uma forma eficiente de tratamento para as fobias, incluindo a ginofobia. Como citado anteriormente, em casos mais graves, o psiquiatra pode indicar o uso de medicamentos.
Portanto, procure um profissional da Psicologia ou da psiquiatria para receber o diagnóstico exato e buscar a forma de tratamento mais adequada.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil.
Você deve estar logado para postar um comentário.