EMOÇÃO: UM IMPORTANTE ELO PARA A PREVENÇÃO DO HIV EM ADOLESCENTES NEGROS COM DOENÇAS MENTAIS
Quase metade de todos os adolescentes americanos de 13 a 19 anos são sexualmente ativos.
Entretanto, adolescentes negros; que representam apenas 14 por cento dessa população; respondem por 63% dos novos casos de HIV entre adolescente.
Além disso, estima-se que mais de 2 milhões de adolescentes, muitos dos quais sexualmente ativos, experimentam um episódio depressivo maior.
Os fatores psicológicos relacionados ao HIV
Afinal, os fatores psicológicos exclusivos que dificultam a regulação emocional poderiam ajudar a explicar as diferenças nos comportamentos sexuais; relacionados ao risco de HIV entre jovens negros heterossexuais ativos com doenças mentais?
Um novo estudo da Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia tem investigado esta questão.
Assim sendo, os achados sugerem que a psicoeducação e a construção de habilidades podem ajudar a cortar a relação emoção-comportamento. O que contribui para o risco de HIV entre esse grupo demográfico.
O estudo, intitulado “Sentimentos Importantes: Gravidade da Depressão e Regulação da Emoção nos Comportamentos Sexuais Relacionados ao Risco de HIV”, foi publicado no Journal of Child and Family Studies.
Com o objetivo de examinar fatores contextuais relacionados ao risco de HIV entre adolescentes negros heterossexuais sexualmente ativos com doenças mentais.
Dessa forma, o estudo é explicitamente focado na depressão e regulação emocional para descobrir como esses fatores influenciam a tomada de decisão sexual.
“Os negros, os adolescentes e as pessoas com doenças mentais são todos desproporcionalmente afetados pelo HIV / DSTs”, de acordo com a principal autora do estudo, Bridgette M. Brawner, PhD, professora assistente de enfermagem no Departamento de Saúde da Família e da Comunidade.
“Nós sabemos que a psicopatologia única da doença mental, incluindo impulsividade e envolvimento em sexo desprotegido para aliviar o humor deprimido, pode aumentar o risco da doença.
“Por isso, nosso estudo indica que precisamos entender melhor as necessidades de prevenção de HIV com portadores de doenças mentais. Além disso, a melhoria dos mecanismos de enfrentamento para ajudar a regular a emoção deve ser abordada na investigação de prevenção”
Tradução realizada por Lorena Peixoto.
Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil
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